Tenho de confessar, eu fui um fã obcecado pela série "Beverly Hills 92310," (quero dizer, 90210. 92310 era o código postal de onde eu vivia. hehe!), conhecida no Brasil, sabe-se lá porque, como "Barrados no Baile". Nunca entendi porque deste infeliz nome. Ninguém ali foi barrado, e nem baile havia! Enfim, já se passaram décadas e ainda não sei a resposta. Bem, lembro, numa mistura de vagamente com claramente, a primeira vez que vi um episódio de Barrados. Era um que a Brenda e a Andréa, sua melhor amiga, pegavam boléia/carona com um rapaz giro/gato que elas queriam conquistar. A Brenda, para impressionar, disse que o irmão dela, o Brendon, tinha o pé do mesmo tamanho do pé do Tom Cruise. (eu acho que era o Tom Cruise, mas podia também ter sido o Mel Gibson. Como sabem, faz IMENSA diferença). Com essa deixa, naquele momento, eu decidi que Barrados era a série mais ridícula que eu já tinha visto na minha vida, e olha que eu já tinha assistido as supergatas, Vicky a menina robot, Alf o ETeimoso, e mais umas quantas. Declarei a meio mundo que não assistiria aquela porcaria, e sempre usava esta cena como exemplo.
Não sei quando se deu a grande mudança. Só sei que inexplicavelmente eu dei uma segunda chance a essa série e comecei a assistí-la. E a verdade é que eu me tornei o fã número 1 da série na pequena cidade de Canoas, ou talvez até na Grande Porto Alegre. Não, eu não tinha cartazes e fotos dos personagens. Mas eu sentia que mais ninguém gostava, só eu. Não é de se estranhar. E eu simplesmente não podia perder um episódio sequer. Eu adorava a Brenda. É a personagem mais pentelha que já existiu, mas era ela que dava algum élan à série. A disputa dela e da Kelly pelo Dylan, a relação da Donna e do David. Desde então eu sempre dizia "Isso aqui está a virar um Barrados no Baile" quando a relação do meu grupo de amigos começava a ficar mais complexa. Afinal, A Brenda namorou o Dylan, que namorou a Kelly, que namorou o Brendon, que era irmão da Brenda e a Andréa era apaixonada. E a Kelly já tinha namorado o Steve. E a Donna, bem, ela era uma virgem integra que não queria dar para o David e acaba, por isso, namorando um bonitinho que tocava violão e batia nela quando se irritava. Em drogas se meteram o Dylan, a Kelly e o David (e se não me engano, o Brendon também). E a kelly ainda se envolveu em fanatismo religioso. Meu Deus, lembrei de um episódio de Natal em que o ônibus/autocarro onde eles estavam com várias crianças quase sofre um acidente, e digo quase porque eles eram bondosos e estavam a levar criancinhas para passear no dia de natal, e por milagre o autocarro atravessa o outro veículo e ninguém dá por nada. Tá vendo o quanto emocionante era?
Eu relatava semanalmente os episódios às minhas colegas de trabalho. Eu abandonava a praia durante as férias para ver o episódio que iria passar no Domingo, ás 12:45, na tv Globo. Até que um dia, sem mais nem menos, deixou de passar no Rio Grande do Sul. Foi péssimo, e foi ópitmo. Eu era livre, finalmente! E nunca mais teve a mesma graça/piada.
Domingo passado vi um documentário sobre a série, que relatava cada temporada, e deu saudades do tempo em que eu gostava de séries fúteis e com gente rica e bonita. :)
Não sei quando se deu a grande mudança. Só sei que inexplicavelmente eu dei uma segunda chance a essa série e comecei a assistí-la. E a verdade é que eu me tornei o fã número 1 da série na pequena cidade de Canoas, ou talvez até na Grande Porto Alegre. Não, eu não tinha cartazes e fotos dos personagens. Mas eu sentia que mais ninguém gostava, só eu. Não é de se estranhar. E eu simplesmente não podia perder um episódio sequer. Eu adorava a Brenda. É a personagem mais pentelha que já existiu, mas era ela que dava algum élan à série. A disputa dela e da Kelly pelo Dylan, a relação da Donna e do David. Desde então eu sempre dizia "Isso aqui está a virar um Barrados no Baile" quando a relação do meu grupo de amigos começava a ficar mais complexa. Afinal, A Brenda namorou o Dylan, que namorou a Kelly, que namorou o Brendon, que era irmão da Brenda e a Andréa era apaixonada. E a Kelly já tinha namorado o Steve. E a Donna, bem, ela era uma virgem integra que não queria dar para o David e acaba, por isso, namorando um bonitinho que tocava violão e batia nela quando se irritava. Em drogas se meteram o Dylan, a Kelly e o David (e se não me engano, o Brendon também). E a kelly ainda se envolveu em fanatismo religioso. Meu Deus, lembrei de um episódio de Natal em que o ônibus/autocarro onde eles estavam com várias crianças quase sofre um acidente, e digo quase porque eles eram bondosos e estavam a levar criancinhas para passear no dia de natal, e por milagre o autocarro atravessa o outro veículo e ninguém dá por nada. Tá vendo o quanto emocionante era?
Eu relatava semanalmente os episódios às minhas colegas de trabalho. Eu abandonava a praia durante as férias para ver o episódio que iria passar no Domingo, ás 12:45, na tv Globo. Até que um dia, sem mais nem menos, deixou de passar no Rio Grande do Sul. Foi péssimo, e foi ópitmo. Eu era livre, finalmente! E nunca mais teve a mesma graça/piada.
Domingo passado vi um documentário sobre a série, que relatava cada temporada, e deu saudades do tempo em que eu gostava de séries fúteis e com gente rica e bonita. :)
5 comentários:
Como eu estava enganada!!!! Achava eu que só nós (ilustres tradutores lusos) eramos capazes de criar "BELAS" traduções de titulos de filmes, séries, etc....mas não!!!
Existe um povo muito superior........O QUÊ QUÊ ISTO??????????????? "BARRADOS NO BAILE" ??????????????????????
Eu era fã do Brendon e do seu sorriso de covinha!
A minha onda era o Dylan e o seu ar de pseudo-rebelde. Aparentemente, não gostava tanto da série como tu :) Assim, amor-amor por uma série, acho que só por «Anatomia de Grey». Mas é bom recordar tempos mais fúteis e despreocupados, não é?
Ai, ai!!! Todo mundo tem alguma mancha em seu passado, portanto, relaxa... isso fica entre nós... hehehe!!!!!
São tantas coisas suas que fazem minha cabeça, menino... hehehe... a começar pelo nick "big hand"... inspirador... hahahaha... Brincadeira isso. Tem muito mais atrás dessas grandes mãos. Isso eu sei! Sobremesas demoradas são mais elaboradas e degustadas com mais vontade! Hugz!
Patricia, Barrados no Baile acho que foi o nosso top top dos nomes ridículos!
Carlos, sorriso covinha? O Dylan tinha mais covinhas. O Brendon era bochechudo.
Butterfly, recordar tempos mais fúteis e despreocupados é o que a minha mente mais faz. Não há um estudo que diz que o homem pensa 24 horas por dia em sexo? Mentira! Há tempo para coisas fúteis também!
Mr.Gay Alpha, isso tá ficando quente!
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