quarta-feira, 23 de setembro de 2009

O que se vê no Metro


Yeah, I'm back!

Bon Jure, Jeh Swee Carol




Carol: Sitting there, alone in a foreign country, far from my job and everyone I know, a feeling came over me. It was like remembering something I'd never known before or had always been waiting for, but I didn't know what. Maybe it was something I'd forgotten or something I've been missing all my life. All I can say is that I felt, at the same time, joy and sadness. But not too much sadness, because I felt alive. Yes, alive. That was the moment I fell in love with Paris. And I felt Paris fell in love with me.

(Sentada ali, sozinha em um país estrangeiro, longe do meu trabalho e de todos que eu conhecia, um sentimento se apoderou de mim. Era como se eu estivesse a lembrar-me de algo que nunca soubera antes ou estivera sempre à espera, mas não sabia o que. Talvez fosse algo que eu tivesse esquecido ou algo que eu tivesse sentido falta a minha vida toda. Tudo que eu posso dizer é que eu senti, ao mesmo tempo, alegria e tristeza. Mas não muita tristeza, porque senti-me viva. Sim, viva. Aquele foi o momento que eu apaixonei-me por Paris, e senti que Paris apaixonou-se por mim.)

Carol, personagem do filme "Paris, Je t'aime", viajara sozinha para Paris, e assim passara os seus dias. E mesmo sozinha, ela se apaixonou.

Podemos nos apaixonar por uma pessoa, um poema, uma peça de roupa, um lugar, uma canção, a lista é infindável. O mais engraçado é que "apaixonar-se" é algo que acontece somente se estivermos abertos à isso,se nos permitirmos. Apaixonar-se exige coragem.

Carol era americana, nunca tinha saído do Estados Unidos. Ela fora a Paris porque achava que merecia conhecer a cidade que ansiava conhecer desde que estudara francês, e assim fora. Sozinha, sem medo. Poderia ter sido um desastre, mas não foi. Carol era inteira, e inteira ela conheceu Paris, sua língua, seus paladares, o Sena, a torre Eiffel. Sozinha ela observou a vida parisiense e saboreou-a só para si. Ela não tinha ninguém para compartilhar aquilo que ela sentia, mas, ao menos, ela sentia. Ela sentia-se viva, como todos os ao seu redor. E por sentir, por viver, ela estava feliz. E foi aí que ela se apaixonou por Paris. Sim, Paris é um cidade. Sim, quem não se apaixona por Paris? Mas vá-la, apaixonar-se já é um grande começo!