quarta-feira, 26 de novembro de 2008

A Fútil e o Inútil


Estava a conversar com uma amiga minha sobre viagens no tempo. Disse à ela que era um pensamento recorrente que eu tenho, quando não tenho nada mais importante para pensa (essa é boa!). Imagino-me viajando no tempo até o Egipto antigo, ou à Grécia, ou Roma, ou Londres Medieval, ou à pré-história. Normalmente fico frustradíssimo com estas minhas pseudo-incursões no passado. Isto porque é de se esperar que alguém que venha do futuro tenha profundos conhecimentos em tudo que foi inventado, que poderia trazer ao passado vários inventos que já são utilizados no futuro. Pois bem. Eu, o inútil, não poderia inventar nada. Por que simplesmente não sei. Eletricidade, luz, telefonia, penicilina, rádio... nada! Nem um chuveiro sequer. Nem um autoclismo! Cheguei a conclusão que só poderia inventar a mini-saia, o biquíni, a sunga, o top-less, óculos de mergulho e coisas assim...inúteis. Já a minha amiga nem sequer queria saber de viajar no tempo. Ela heín? Viver sem sabonete, papel higiénico, creme hidratante, shopping centers..nem pensar! Super fútil.
Não, o passado definitivamente não precisa de nós.

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