Um documentário de Jacques Perrin, com músicas de Bruno Coulais, o mesmo do filme "Os Coristas". Aqui foi chamado de "Aves Migratórias", e mostra nada mais do que a rota migratória de várias espécies de pássaros, acompanhando-as do início ao fim da sua jornada. Muitos grupos de aves passam por paisagens lindíssimas, tanto as naturais como as paisagens modificadas pelo homem. Atravessam países, continentes, só parando para descanso e alimento, tudo com intuito de voltar ao lugar onde nasceram, para também aí terem suas crias. Voam horas, dias a fio, sem se aperceber da beleza da paisagem por onde passam. Acho que o dom de apreciar o belo é somente humano. Por outro lado, o ser humano é o único ser que tem o poder de interromper o caminho, e a vida, destas aves sem propósito algum. Através da caça, da poluição, do comércio ilegal... Nós apreciamos o belo, devíamos nos contentar em fazer somente isso, e não querer aprisionar o belo.
O filme, ao contrário do filme "A Marcha dos Pinguins", tem pouquíssima narração. E, enquanto o filme dos pinguins era chatíssimo por causa dos sentimentos humanos que eles queriam forçosamente impingir ao pinguins, no Aves Migratórias a rara narração não nos permite entender os pássaros, não cria uma falsa empatia e nenhum sentimentalismo barato. As aves fazem isso há milhares de anos, elas conhecem o nosso planeta melhor do que nós. É puro instinto, um pouco de inteligência, a natureza no seu ritmo. Basta compreender isso.
O filme, ao contrário do filme "A Marcha dos Pinguins", tem pouquíssima narração. E, enquanto o filme dos pinguins era chatíssimo por causa dos sentimentos humanos que eles queriam forçosamente impingir ao pinguins, no Aves Migratórias a rara narração não nos permite entender os pássaros, não cria uma falsa empatia e nenhum sentimentalismo barato. As aves fazem isso há milhares de anos, elas conhecem o nosso planeta melhor do que nós. É puro instinto, um pouco de inteligência, a natureza no seu ritmo. Basta compreender isso.
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