Estou no Peru, no meio da floresta tropical. Meu objectivo é resgatar um prisioneiro. Para chegar à ele, tenho que enfrentar dois grupos armados. Um militar, que mantém o prisioneiro, e outro de rebeldes. Estou disfarçado de rebelde, assim posso passar despercebido e ainda obter ajuda dos rebeldes para chegar até meu objectivo. Tenho várias armas e vários gadgets muito úteis, inclusive um mini-robot que fica invisível. Ah, e tenho uma vestimenta que se mistura com a paisagem, como se chama mesmo? Mimetismo. Até estátua eu posso virar se eu quiser. Estou perto de uma base militar. Estou a acompanhar um grupo de 5 rebeldes que avançam muito cautelosamente, tentando ao máximo não chamar a atenção, assim podem atacar os inimigos contando com o factor surpresa. Eu os observo a fazerem sinais uns aos outros para avançarem, esperarem, esconderem, tudo no total silêncio...nossa, é tudo tão emocionante! Assim eles vão avançando, cada vez mais perto do inimigo. Até que...Eu, que estava ali assistindo aos rebeldes feito bocó, e que estava disfarçado de rebelde, esqueci-me que eu também tinha de me esconder e evitar chamar atenção, mas não. Fiquei de pé, bem à vista dos militares. Nem atrás de um galho seco eu estava! Coitados dos rebeldes, não tiveram nem chance. Eu, envergonhado, desligo o jogo e vou ver televisão. Assim não atrapalho ninguém!
segunda-feira, 29 de junho de 2009
quarta-feira, 24 de junho de 2009
Errar é Preciso!
Existe uma fina linha entre o erro e o acerto. Há momentos em que não sabemos o que fazer, e por não sabermos, erramos. Outras vezes erramos porque não estamos com paciência para acertar, pois acertar exige esforço e concentração. E outras vezes erramos porque somos levados a isso. Ou assim pensamos.
Eu já cometi infinitos erros na minha vida, e pensando bem eu chego a conclusão que muitos deles foram necessários para uma mudança imprevista na minha vida, para que eu acordasse da letargia, ou para saber qual era o certo. Errar foi preciso!
Ultimamente há vezes em que, lá no fundo, errar é o que mais eu quero. Muitas das vezes só para ver no que dá. Se é mudança, despertar, acerto ou arrependimento. E não é porque eu estou perdido ou desesperado. Ok, um pouco perdido até pode ser. E pretendo me manter assim. Mas é também porque eu adoro jogar as peças do jogo todas para o alto e ver tudo de uma nova perspectiva, novidade. Lembram daqueles jogos de criança em que se faz um trevo de papel que encaixa nos dedos, eles abrem e fecham e tens de escolher não só o momento correcto do abrir e fechar, mas também o dedo e o lado do dedo certo? Acertar não é fácil, e sabem por que? Porque não há o que acertar neste jogo. Todos os erros, ou acertos, são válidos. E você, quer arriscar?
Eu já cometi infinitos erros na minha vida, e pensando bem eu chego a conclusão que muitos deles foram necessários para uma mudança imprevista na minha vida, para que eu acordasse da letargia, ou para saber qual era o certo. Errar foi preciso!
Ultimamente há vezes em que, lá no fundo, errar é o que mais eu quero. Muitas das vezes só para ver no que dá. Se é mudança, despertar, acerto ou arrependimento. E não é porque eu estou perdido ou desesperado. Ok, um pouco perdido até pode ser. E pretendo me manter assim. Mas é também porque eu adoro jogar as peças do jogo todas para o alto e ver tudo de uma nova perspectiva, novidade. Lembram daqueles jogos de criança em que se faz um trevo de papel que encaixa nos dedos, eles abrem e fecham e tens de escolher não só o momento correcto do abrir e fechar, mas também o dedo e o lado do dedo certo? Acertar não é fácil, e sabem por que? Porque não há o que acertar neste jogo. Todos os erros, ou acertos, são válidos. E você, quer arriscar?
sexta-feira, 19 de junho de 2009
Barrados no Baile, ou siplesmente, já fui fútil
Tenho de confessar, eu fui um fã obcecado pela série "Beverly Hills 92310," (quero dizer, 90210. 92310 era o código postal de onde eu vivia. hehe!), conhecida no Brasil, sabe-se lá porque, como "Barrados no Baile". Nunca entendi porque deste infeliz nome. Ninguém ali foi barrado, e nem baile havia! Enfim, já se passaram décadas e ainda não sei a resposta. Bem, lembro, numa mistura de vagamente com claramente, a primeira vez que vi um episódio de Barrados. Era um que a Brenda e a Andréa, sua melhor amiga, pegavam boléia/carona com um rapaz giro/gato que elas queriam conquistar. A Brenda, para impressionar, disse que o irmão dela, o Brendon, tinha o pé do mesmo tamanho do pé do Tom Cruise. (eu acho que era o Tom Cruise, mas podia também ter sido o Mel Gibson. Como sabem, faz IMENSA diferença). Com essa deixa, naquele momento, eu decidi que Barrados era a série mais ridícula que eu já tinha visto na minha vida, e olha que eu já tinha assistido as supergatas, Vicky a menina robot, Alf o ETeimoso, e mais umas quantas. Declarei a meio mundo que não assistiria aquela porcaria, e sempre usava esta cena como exemplo.
Não sei quando se deu a grande mudança. Só sei que inexplicavelmente eu dei uma segunda chance a essa série e comecei a assistí-la. E a verdade é que eu me tornei o fã número 1 da série na pequena cidade de Canoas, ou talvez até na Grande Porto Alegre. Não, eu não tinha cartazes e fotos dos personagens. Mas eu sentia que mais ninguém gostava, só eu. Não é de se estranhar. E eu simplesmente não podia perder um episódio sequer. Eu adorava a Brenda. É a personagem mais pentelha que já existiu, mas era ela que dava algum élan à série. A disputa dela e da Kelly pelo Dylan, a relação da Donna e do David. Desde então eu sempre dizia "Isso aqui está a virar um Barrados no Baile" quando a relação do meu grupo de amigos começava a ficar mais complexa. Afinal, A Brenda namorou o Dylan, que namorou a Kelly, que namorou o Brendon, que era irmão da Brenda e a Andréa era apaixonada. E a Kelly já tinha namorado o Steve. E a Donna, bem, ela era uma virgem integra que não queria dar para o David e acaba, por isso, namorando um bonitinho que tocava violão e batia nela quando se irritava. Em drogas se meteram o Dylan, a Kelly e o David (e se não me engano, o Brendon também). E a kelly ainda se envolveu em fanatismo religioso. Meu Deus, lembrei de um episódio de Natal em que o ônibus/autocarro onde eles estavam com várias crianças quase sofre um acidente, e digo quase porque eles eram bondosos e estavam a levar criancinhas para passear no dia de natal, e por milagre o autocarro atravessa o outro veículo e ninguém dá por nada. Tá vendo o quanto emocionante era?
Eu relatava semanalmente os episódios às minhas colegas de trabalho. Eu abandonava a praia durante as férias para ver o episódio que iria passar no Domingo, ás 12:45, na tv Globo. Até que um dia, sem mais nem menos, deixou de passar no Rio Grande do Sul. Foi péssimo, e foi ópitmo. Eu era livre, finalmente! E nunca mais teve a mesma graça/piada.
Domingo passado vi um documentário sobre a série, que relatava cada temporada, e deu saudades do tempo em que eu gostava de séries fúteis e com gente rica e bonita. :)
Não sei quando se deu a grande mudança. Só sei que inexplicavelmente eu dei uma segunda chance a essa série e comecei a assistí-la. E a verdade é que eu me tornei o fã número 1 da série na pequena cidade de Canoas, ou talvez até na Grande Porto Alegre. Não, eu não tinha cartazes e fotos dos personagens. Mas eu sentia que mais ninguém gostava, só eu. Não é de se estranhar. E eu simplesmente não podia perder um episódio sequer. Eu adorava a Brenda. É a personagem mais pentelha que já existiu, mas era ela que dava algum élan à série. A disputa dela e da Kelly pelo Dylan, a relação da Donna e do David. Desde então eu sempre dizia "Isso aqui está a virar um Barrados no Baile" quando a relação do meu grupo de amigos começava a ficar mais complexa. Afinal, A Brenda namorou o Dylan, que namorou a Kelly, que namorou o Brendon, que era irmão da Brenda e a Andréa era apaixonada. E a Kelly já tinha namorado o Steve. E a Donna, bem, ela era uma virgem integra que não queria dar para o David e acaba, por isso, namorando um bonitinho que tocava violão e batia nela quando se irritava. Em drogas se meteram o Dylan, a Kelly e o David (e se não me engano, o Brendon também). E a kelly ainda se envolveu em fanatismo religioso. Meu Deus, lembrei de um episódio de Natal em que o ônibus/autocarro onde eles estavam com várias crianças quase sofre um acidente, e digo quase porque eles eram bondosos e estavam a levar criancinhas para passear no dia de natal, e por milagre o autocarro atravessa o outro veículo e ninguém dá por nada. Tá vendo o quanto emocionante era?
Eu relatava semanalmente os episódios às minhas colegas de trabalho. Eu abandonava a praia durante as férias para ver o episódio que iria passar no Domingo, ás 12:45, na tv Globo. Até que um dia, sem mais nem menos, deixou de passar no Rio Grande do Sul. Foi péssimo, e foi ópitmo. Eu era livre, finalmente! E nunca mais teve a mesma graça/piada.
Domingo passado vi um documentário sobre a série, que relatava cada temporada, e deu saudades do tempo em que eu gostava de séries fúteis e com gente rica e bonita. :)
Assinar:
Postagens (Atom)